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Vol. 32. Núm. S1.
O que o cardiologista deve saber sobre diabetes: investir no capital vascular
Páginas 25-31 (Abril 2013)
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O que o cardiologista deve saber sobre diabetes: investir no capital vascular
Páginas 25-31 (Abril 2013)
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Insulinoterapia na diabetes mellitus tipo 2
Insulin therapy in type 2 diabetes
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Jorge Dores
Assistente Hospitalar Graduado do Centro Hospitalar do Porto, Porto, Portugal
Professor Convidado do Mestrado Integrado de Medicina do ICBAS, Universidade do Porto, Porto, Portugal
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Resumo

A diabetes tipo 2 é uma doença frequentemente assintomática, com uma prevalência crescente e com complicações crónicas devastadoras para o indivíduo, família e sociedade.

A natureza progressiva da doença obriga à escalada da dose e à associação de fármacos que rapidamente se tornam insuficientes para manter as pessoas com diabetes dentro dos objectivos do controlo preconizado individualmente.

A terapêutica insulínica é a opção mais efectiva no controlo da doença mas há uma resistência tácita à sua implementação por parte dos profissionais de saúde e das próprias pessoas com diabetes.

O objectivo desta publicação visa partilhar informação sobre esta modalidade terapêutica, através da desmistificação de conceitos desajustados da realidade actual e da disponibilização de uma formação pretensamente simples sobre o processo da insulinoterapia centrado na pessoa com diabetes tipo 2.

A partilha de informação com diferentes grupos de profissionais de saúde relativamente aos objectivos glicémicos e aos meios para os atingir com as diferentes insulinas existentes, permite transmitir uma informação homogénea, não contraditória, às pessoas com diabetes, por equipas multiprofissionais, sendo fulcral a articulação do médico com o enfermeiro de cada equipa.

A decisão da terapêutica insulínica não se esgota com o seu início. A natureza progressiva da doença obriga a uma partilha de conhecimentos com a própria pessoa com diabetes no sentido de o capacitar para ajustar as doses de acordo com as glicemias que monitoriza regularmente e perceber que a decisão de um esquema terapêutico não é perene, devendo ser constantemente adaptado à evolução da condição clínica da pessoa com diabetes.

Palavras-chave:
Insulina
Diabetes mellitus tipo 2
HbA1c
Abstract

Type 2 diabetes is a growing prevalent disease, usually symptomless, with devastating chronic complications for the individual, family and society.

Its progressive nature leads to the dose escalating and the association of different drugs which will rapidly become insufficient to achieve the glycemic goals established individually.

Insulin is the most effective drug to control diabetes but there is frequently a silent contract to resist to its implementation between the healthcare team and people with type 2 diabetes. This publication aims to share information about this therapeutic option, eliminating old myths and giving an understandable teaching about all the process of insulin therapy centered on the person with type 2 diabetes.

Sharing knowledge with different groups of healthcare professionals regarding the glycemic goals and how to reach them with distinct kinds of available insulins, will allow the release by multiprofessional teams of a homogeneous and non contradictory information to the people with type 2 diabetes. Moreover, a good engagement between physicians and nurse educators in the same team is the cornerstone to the initiation and intensification of insulin therapy.

The decision of starting insulin therapy is not the end of the process. The progressive nature of the disease compels to empower the patient to adjust its dose of insulin according to the self monitoring blood glucose data and to realize that the decision of a single therapeutic scheme is not definitive, being adapted upon the clinical condition of the person along the diabetes evolution.

Keywords:
Insulin
Type 2 diabetes
HbA1c
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