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Vol. 32. Núm. S1.
O que o cardiologista deve saber sobre diabetes: investir no capital vascular
Páginas 35-43 (Abril 2013)
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O que o cardiologista deve saber sobre diabetes: investir no capital vascular
Páginas 35-43 (Abril 2013)
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Exercício físico na diabetes: missão impossível ou uma questão de motivação?
Physical activity in diabetes: na impossible mission or a motivational question?
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Marlene N. Silvaa,b, José L. Themudo Baratac,d, Pedro J. Teixeiraa
a Laboratório de Exercício e Saúde, Departamento de Desporto e Saúde, Faculdade de Motricidade Humana, Universidade Técnica de Lisboa, Lisboa, Portugal
b Faculdade de Educação Física e Desporto, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Lisboa, Portugal
c Serviço de Nutrição e Actividade Física, Centro Hospitalar da Cova da Beira, Covilhã, Portugal
d Faculdade de Medicina e Faculdade de Ciências do Desporto, Universidade da Beira Interior, Covilhã, Portugal
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Resumo

Sustentado conceptualmente na teoria da auto-determinação (TAD) e no corpo de estratégias oferecidas pela entrevista motivacional (EM), este artigo procura enquadrar o fenómeno da resistência à mudança comportamental e à adopção de estilos de vida activos enquanto expressão de baixa qualidade (e não só baixa quantidade) motivacional. Neste sentido, pretende-se apresentar uma abordagem qualitativa ao entendimento e intervenção na área da motivação e auto-regulação dos comportamentos de actividade física, apresentando evidência científica para o seu uso. Estratégias práticas para a promoção de um contexto de suporte à autonomia e ao desenvolvimento de competências, focadas na pessoa e no seu desenvolvimento e passíveis de serem usadas pelo profissional de saúde em contextos clínicos, serão também apresentadas e ilustradas com exemplos.

Defende-se que a sustentação das estratégias motivacionais num racional sólido e testado (tal como o oferecido pela TAD) em conjugação com o conjunto de linhas de acção nascidas no contexto clínico da EM são uma importante mais-valia para a promoção de uma motivação mais autónoma no utente, qualidade considerada necessária para a integração de comportamentos de exercício no longo prazo e bem-estar associado. A filosofia de acção, princípios e estratégias apresentados neste artigo podem ser incorporados na prática clínica actual de aconselhamento em saúde.

Palavras-chave:
Motivação para o exercício
Adesão
Teoria da autodeterminação
Entrevista motivacional
Estratégias de intervenção motivacional
Resistência
Abstract

Pulling from self-determination theory (SDT) and motivational interviewing (MI), this article sought to present contemporary frameworks for understanding and promoting human motivation as useful tools for health professionals aiming to facilitate adoption and adherence to physical activity, presenting empirical evidence for its use. Practical strategies that may be used by a health professional to create an autonomy-supportive, well-structured, and interpersonally involved exercise counseling environment, more likely to support selfdetermined motivation, also are presented.

Combining the strong theoretical underpinnings of SDT and the strong clinical base of MI should allow for much progress in developing the kind of motivation required to initiate and maintain exercise behaviors over the long term. These relatively simple and straightforward principles can be incorporated into existing approaches currently used by professionals who desire to improve their effectiveness, enhancing positive outcomes in terms of exercise adoption, adherence, and well-being;

Keywords:
Exercise motivation
Adherence
Self-determination theory
Motivational interviewing
Motivational strategies
Resistance
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